Você já se pegou sonhando em viver jogando? Eu também. Quando era mais novo, via aqueles campeonatos gigantes na internet e pensava: “Será que dá mesmo pra viver disso?”. E se eu te dissesse que, sim, tem gente ganhando muito dinheiro jogando videogame profissionalmente? Mas calma, não é mágica e nem acontece da noite pro dia.
É por isso que decidi escrever este texto, pra te explicar tudo, com calma e de um jeito fácil, como se estivéssemos batendo um papo de boa. Vamos entender juntos quanto ganha um pro player e o que está por trás dessa profissão que, hoje, é o sonho de muita gente.
Quanto ganha um pro player?
A pergunta que não quer calar: quanto ganha um pro player? A resposta pode variar bastante, mas já adianto que tem jogadores que ganham mais do que médico, engenheiro ou até jogador de futebol. Em média, um jogador profissional de eSports pode receber de R$ 3.000 a mais de R$ 50.000 por mês, dependendo do jogo, da liga em que participa e da fama que tem.
Mas o salário fixo é só uma parte da grana. Ainda tem premiação de torneio, patrocínios, lives em plataformas como Twitch ou YouTube e até venda de produtos personalizados. Sim, os pro players viraram marcas vivas.
Como o salário é formado
Vamos imaginar que você entrou para um time profissional. Esse time te paga um valor fixo todo mês. Esse é o seu salário base, e já é uma grande conquista. Mas além disso, se o time for bem em campeonatos, você também ganha uma parte do prêmio. E não estamos falando de migalhas, viu? Em campeonatos internacionais, as premiações passam fácil dos milhões de reais.
Por exemplo, o mundial de Dota 2, o The International, já deu prêmios de mais de R$ 100 milhões. Sim, você leu certo. Agora pensa: mesmo que o valor seja dividido entre os membros da equipe, ainda é muita grana. Isso sem contar os bônus e patrocínios.
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Outras formas de ganhar dinheiro
O que pouca gente conta é que pro player não vive só de campeonato. Muitos ganham dinheiro fazendo lives, jogando ao vivo pra milhares de pessoas. Cada visualização, cada inscrição e até doações viram dinheiro na conta. Fora isso, tem os contratos de publicidade. Imagina ser patrocinado por marcas como Red Bull, Logitech ou Nike? É grana entrando de várias formas.
E quanto mais famoso o jogador, mais ele pode cobrar. Alguns ainda ganham com aulas e mentorias, ajudando outros jogadores a melhorarem suas habilidades.
Diferenças entre os jogos e as ligas
Não é todo jogo que dá dinheiro do mesmo jeito. Jogos como League of Legends, Counter-Strike, Valorant e Free Fire têm ligas organizadas, times estruturados e patrocinadores fortes. Isso facilita muito pra quem quer entrar e crescer.
Já outros jogos podem não ter tanta estrutura, o que torna o caminho mais difícil. Além disso, o país onde o jogador está também influencia. Jogadores na Europa, Estados Unidos ou Coreia do Sul, por exemplo, têm mais chances de ganhar bem, por causa da valorização do mercado local. Mas o Brasil está crescendo demais, e já temos pro players ganhando tanto quanto os gringos.
A vida real por trás do glamour
Agora, deixa eu te contar uma coisa importante: não é só glamour. Ser pro player exige treino pesado, rotina puxada e muito foco. Tem jogador treinando 10, 12 horas por dia. É igual atleta olímpico.
E com a exposição, vem a cobrança. Muitos jovens enfrentam ansiedade, estresse e até burnout. Por isso, quem pensa em seguir esse caminho precisa se cuidar, tanto no jogo quanto na cabeça. E, claro, ter um plano B. Porque a carreira de pro player pode ser curta. Poucos conseguem se manter por muitos anos no topo.
Exemplos reais que inspiram
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Vamos aos exemplos que mostram que tudo isso é possível. O jogador brasileiro Gabriel “FalleN” Toledo, ídolo no Counter-Strike, já ganhou milhões em premiações e contratos.
Já o Nobru, referência no Free Fire, além de pro player, virou empresário e influenciador, com marcas próprias e patrocínios gigantes. Esses caras são prova de que dá pra transformar paixão em profissão mas também mostram que é preciso muito mais do que talento: tem que ter dedicação, visão e disciplina.
Vale a pena tentar?
Se você ama jogar, por que não tentar? Mas tente com consciência. Estude o mercado, conheça os jogos que têm ligas fortes, participe de campeonatos amadores, faça contatos. Hoje em dia, dá pra começar do celular mesmo, jogando Free Fire ou PUBG Mobile. O importante é não cair na ilusão de que vai ficar rico rápido.
O caminho pode ser longo, mas pra quem ama o que faz, cada conquista vale a pena. E mesmo que você não chegue a ser um pro player famoso, pode trabalhar com games de várias formas: como streamer, treinador, analista, narrador. O universo é enorme.
Conclusão: Quanto ganha um pro player e o que você pode aprender com isso
Então, agora você já sabe: o salário de um pro player pode ser alto, sim, mas vem acompanhado de muito esforço, treino e comprometimento. Não é só sentar e jogar. É estudar o jogo, entender estratégias, trabalhar em equipe e estar sempre se atualizando. A boa notícia é que, se isso faz seu coração bater mais forte, você pode começar agora mesmo.
O mundo dos eSports está crescendo, e tem espaço pra quem leva o sonho a sério. E se um dia você chegar lá no topo, quem sabe não é você inspirando outros a seguirem o mesmo caminho?